domingo, 15 de janeiro de 2012

Eleições suplementares: o prefeito cassado pagará a conta

É bem vinda a decisão do governo em cobrar dos prefeitos cassados nos últimos anos as despesas geradas nas eleições suplementares, cuja qual o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) gastou quase R$ 10 milhões. Desde 2008, os eleitores de 176 municípios tiveram de voltar às urnas para substituir prefeitos cassados, cujos crimes acabaram por gerar também a anulação das eleições. Outros quatro municípios ainda vão escolher novos prefeitos antes das eleições de 2012.

A Advocacia Geral da União (AGU) vai processar os prefeitos cassados e tentará tirar do bolso deles os recursos para garantir as novas eleições. O candidato que for eleito em outubro, mas que tiver praticado crimes eleitorais e for cassado por isso, será processado e ter de arcar com os custos de uma nova eleição. Pelo convênio, depois que prefeitos forem cassados em definitivo pela Justiça Eleitoral, os tribunais regionais eleitorais ou o TSE acionarão a AGU para que adote as medidas necessárias para cobrar judicialmente as despesas geradas pela nova votação.

As eleições suplementares são convocadas sempre que o candidato eleito com mais de 50% dos votos tiver o registro de candidatura indeferido ou tiver seu mandato cassado por algum crime eleitoral, como compra de votos, abuso de poder político ou econômico.

Trata-se de um procedimento justo e benéfico no que diz respeito a uma punição severa e justa ao mandatário que frustrou as expectativas da população durante o pleito majoritário e que agora, sendo cassado, vai arcar de seu próprio bolso uma nova eleição.

O cidadão brasileiro não pode ser o responsável em arcar com estes prejuízos, de forma alguma, e desta feita, foi uma decisão justa por parte do governo juntamente com a AGU com o apoio do TSE. O prefeito cassado, além disso, deveria ser banido de concorrer por quinze anos, não oito anos como é nos dias de hoje.

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